"Não conseguimos nada sozinhos neste mundo, e o que quer que aconteça é o resultado da tapeçaria completa da vida e todos os nós individuais tecidos de uns nos outros que criam algo."
Sandra Day O'Connor, Supreme Court Justice
Equipe Administrativa.
"Não conseguimos nada sozinhos neste mundo, e o que quer que aconteça é o resultado da tapeçaria completa da vida e todos os nós individuais tecidos de uns nos outros que criam algo."
Sandra Day O'Connor, Supreme Court Justice
Equipe Administrativa.
Dentro de uma visão eco-pedagógica apresentada no livro Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável que tem a organização de Fritjof Capra e outros, pode-se tomar conhecimento de trabalhos realizados em algumas partes do nosso planeta com comunidades, famílias, pessoas para transformar a educação.
E, para refletirmos Capra (2006), cita que:
“(...) é preciso aprender com as sociedades que se sustentaram durante séculos, moldar sociedades humanas de acordo com os ecossistemas naturais, que são comunidades sustentáveis de plantas, animais e microorganismos. Uma vez que a característica mais proeminente da biosfera é a sua capacidade inerente de sustentar a vida, uma comunidade humana sustentável terá que ser planejada de maneira tal que seu estilo de vida, tecnologia e instituições sociais respeitem, apóiem e cooperem com a capacidade inerente da natureza de manter a vida. (...).”
Para isto o ser humano precisa ter um conhecimento pormenorizado de como a natureza e suas ações sustentam a teia da vida e, de como estes ecossistemas podem se organizar.
Segundo Capra (2006), ele questiona:
“(...) se organizam para sustentar processos vitais básicos através de bilhões de anos de evolução? Como os ecossistemas podem prosperar com uma abundância de energia e sem desperdício? Como a natureza manufatura superfícies – como as conchas dos moluscos – que são mais duras do que a cerâmica produzida pela nossa alta tecnologia, e fios de seda – fiados pelas aranhas – que são cinco vezes mais resistentes do que o aço? (...).”
Alfabetização ecológica é o que se faz necessário para alterar o nosso pensar, fazer saber e ser, pois sustentável deve ser a ação efetiva de responsabilidade- individual e coletiva - com a parte e o todo em que vivemos, convivemos, experienciamos.
Neste local chamado planeta Terra, utilizamos o que herdamos quando aqui chegamos e não nos importamos com “o quê” e com “o como” iremos deixar para as gerações futuras, nossos parentes planetários. Ou como cita Capra (2006), sustentável é “capaz de satisfazer as suas necessidades e aspirações sem diminuir as oportunidades das gerações futuras”.
Uma das autoras que compartilha esta obra Pamela Michael, comenta que integrar ao currículo a ciência juntamente com arte, além de trazer um sentido pedagógico pode trazer sensibilidade ao individuo, assim como uma nova leitura de mundo, a partir da “[...] curiosidade e a admiração, aumentado a sensibilidade sua relação à natureza, assim como a sua expressividade ao reagir ao meio ambiente. [...].” (Capra, 2006).
Como também pode ser bem recebida por professores, especialmente por quem está trabalhando com os princípios da ecologia. Uma vez ambas as disciplinas baseiam-se na observação, no reconhecimento de padrões, na solução de problemas, na experimentação e no modo de pensar. Pois, tanto os artistas quanto os cientistas observam, registram, imaginam e criam.
Segundo Michael (2006), “desde o século e início do século XIX e início do século XX em estudos aprofundados foram encontrados textos de história natural transbordavam de arte, poesia, canto e até mesmo pitadas de espiritualidade. Nestes textos também foram constatados um amor e um respeito pela natureza e pela beleza”.
Assim, se esperar que através da educação ambiental reconhecer o papel crucial das emoções no processo de aprendizagem, as atividades que tanto informam a mente quanto envolvem o coração, provando ser uma combinação poderosa e eficaz. Como também seria importante que as pessoas entendam que se faz necessário proteger aquilo que amam, não tão para preservação, mas por afinidade, afinidade de se apaixonar pelo planeta Terra.
A educação em busca de uma vida sustentável pode ser uma pedagogia que traz a possibilidade de entendimento através da práxis embasada nos princípios da ecologia, conseqüentemente, sensibilizar os indivíduos para um profundo respeito a natureza viva dentro uma abordagem transdisciplinar que se expressa no ensino e aprendizagem que considera a experiência e a participação na construção do edifício lógico e axiológico de cada espaço educacional e de seus cidadãos planetários.
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